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BBC exibe nesta sexta a segunda entrevista de Lula


BBC exibe nesta sexta a segunda entrevista de Lula

Foto: José Cruz/EBC

Da Rede Brasil Atual

Vai ao ar nesta sexta-feira (10), às 22h30 (2h30 no horário de Londres), pelo canal da BBC World News na internet, a segunda entrevista concedida por Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-presidente está preso, há pouco mais de um ano, na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

Mediada pelo jornalista Kennedy Alencar, a conversa intitulada Lula: Atrás das grades faz parte do projeto do canal britânico que será reprisado ainda no sábado, domingo e na terça-feira (14) ao longo da programação internacional da emissora.

Inicialmente, a entrevista gravada desde o dia 3, seria divulgada no Brasil pela RedeTV! no sábado (4). Mas, às vésperas, a emissora abriu mão de exibir qualquer trecho da conversa, apesar de ter ingressado na Justiça com pedido para entrevistar o ex-presidente. 

O jornalista Kennedy Alencar alegou que, por integrar um projeto da BBC World News, a emissora britânica teria a exclusividade da conversa. Ainda de acordo com Alencar, seu blog publicará a íntegra em texto e vídeo do conteúdo.

Essa é a segunda entrevista com o ex-presidente após diversos pedidos judiciais para falar com Lula. No final de abril, os jornais Folha de S.Paulo e El País, divulgaram a conversa, com duas horas de duração, mediada pelos jornalistas Monica Bergamo e Florestan Fernandes Junior. A entrevista bateu recordes de audiência no mundo todo. 

Aparentemente mais magro e reafirmando sua irritação com a maneira como foi julgado o processo que o levou à prisão, o petista reforça estar disposto a provar sua inocência e não poupou de críticas à atuação do então juiz Sérgio Moro e do procurador Deltan Dallagnol. "Tomei a decisão de que meu lugar era aqui. Tenho tanta obsessão de desmascarar o Moro, o Dallagnol e sua turma que eu ficarei preso 100 anos, mas não trocarei minha dignidade pela liberdade", destacou Lula.

A entrevista chamou a atenção de especialistas pela capacidade de análise do ex-presidente que lamentou o que considera "avacalhação" do país com os mais pobres sofrendo injustiças.

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