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Brasil é 6º pior em ranking de desigualdade de gênero


Brasil é 6º pior em ranking de desigualdade de gênero

Por Ana Luísa Matos de Oliveira
Da Fundação Perseu Abramo 

No Brasil, homens continuam controlando as posições de autoridade, como em empresas ou na representação política. É o que mostra o último Relatório de Acompanhamento da Educação no Mundo, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e da Iniciativa das Nações Unidas pela Educação de Meninas (Ungei).

Segundo o relatório, a nível mundial, somente 20% dos membros de órgão legislativos, 19% dos chefes de Estado ou de Governo e 18% dos ministros são mulheres. No mundo, nos conselhos de administração de empresas privadas, exceto os casos de Finlândia, Noruega e Suécia, em todos os outros países as mulheres ocupam menos de 25% dos cargos.

Se a desigualdade de gênero no mundo é enorme, os dados do gráfico abaixo, retirado da publicação, são ainda mais assustadores: o Brasil é o sexto pior em desigualdade de gênero em termos de porcentagem de mulheres em conselhos de administração de empresas e órgãos legislativos, perdendo somente para Catar, Omã, Kuwait, Tailândia e Bahrein.

Além disso, o relatório relembra que a representação nesses espaços não se traduz automaticamente em autoridade, influência ou autonomia reais, devido aos preconceitos e ao machismo. E mesmo quando escolhidas, por exemplo, para um cargo ministerial, as mulheres são direcionadas a cargos “assistenciais” como educação e saúde ao invés de áreas ditas mais influentes como economia ou defesa.

Para conhecer mais as políticas públicas de igualdade de gênero dos governos Lula, visite o site Brasil da Mudança. 

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