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Deputada alemã fala sobre perseguição ao Instituto

"Isso dá motivos para que vocês questionem se ainda há qualquer o futuro para o Estado democrático de direito neste país


Deputada alemã fala sobre perseguição ao Instituto

Deputada alemã Yasmin Fahimi. Foto: Mauro Calove

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O Instituto Lula e a Fundação Friedrich Ebert organizaram nesta segunda-feira (28), um debate sobre os novos desafios do sindicalismo no século 21. A convidada foi a deputada alemã Yasmin Fahimi, secretária-geral do SPD, o partido social alemão, entre 2014 e 2015.

Yasmin, ela própria uma sindicalista, foi também secretária de estado no Ministério do Trabalho alemão, em 2016. Para um público de representantes sindicais de diversos setores, ela contou um pouco da experiência alemã e mostrou preocupação e solidariedade com os recentes ataques aos direitos trabalhistas promovidos no Brasil.

Ao final da conversa ela respondeu a perguntas e falou sobre os ataques que o Instituto Lula e a democracia no Brasil vêm sofrendo. Depois de ter seu fechamento decretado por um juiz de primeira instância — decisão que depois foi revertida pelo tribunal regional — o instituto sofre um estrangulamento financeiro, com o bloqueio de contas e atualmente depende do financiamento coletivo  para manter suas atividades.

A deputada alemã, Yasmin Fahimi, esteve esta semana no Instituto Lula e falou sobre a perseguição à instituição e aos ataques à democracia no Brasil.

A ex-secretária geral do Partido Social-Democrata alemão, o SPD, disse que essa perseguição, não se vê na Alemanha há pelo menos 70 anos, desde que o Judiciário pode ser considerado como um poder independente. Longe de pintar a Europa como uma ilha de felicidade, ela disse que também ali pode ser observada pelo menos uma tendência preocupante em alguns países, mas sem paralelo com o que acontece hoje no Brasil. "Isso dá motivos para vocês questionarem se ainda há qualquer futuro para o Estado democrático de direito".

Imagens: Mauro Calove

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