Pela primeira vez a maioria da população brasileira estava na classe média. A afirmação é baseada na pesquisa “A Nova Classe Média”, realizada pelo Centro de Políticas Sociais da FGV e lançada em 1º de agosto de 2008. Com base em dados do IBGE, o estudo mostra que, de forma inédita, mais da metade da população compunha a classe C: 51,89%, cerca de 100,5 milhões de brasileiros. Seis anos antes, esse número girava em torno dos 44%.

A expansão da classe C ocorria simultaneamente ao encolhimento das classes D e E, e era a principal referência do novo processo de ascensão social no país. Em 2002 as classes mais pobres correspondiam a 42,82% da população, número que caiu para 32,59% em 2008. 

O índice de Gini de desigualdade também apresentou queda no período: de 0,627 para 0,584. A criação de postos de trabalho, a aquisição de carros, computadores e casas próprias e o acesso ao crédito bateram recorde ao longo desses anos. Os dados mostram que, naquele período, a redução da desigualdade e o aumento da renda caminharam junto ao crescimento econômico.

O Instituto Lula tem dois projetos que resgatam a história da luta pela democracia e justiça social no Brasil: o Memorial da Democracia e o Brasil da Mudança.