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Com governo Lula, Brasil volta a ser país de classe média

Pesquisa revela que, no ano passado, 50,1% dos lares brasileiros se situaram nas classes A, B e C, com renda acima de R$ 3,4 mil


Com governo Lula, Brasil volta a ser país de classe média

Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

A ascensão social da população brasileira sempre marcou as gestões do Partido dos Trabalhadores (PT). Não poderia ser diferente no governo Lula 3: em 2024, o Brasil voltou a ser um país majoritariamente de classe média, graças às políticas adotadas pelo petista desde que assumiu a Presidência. É o que revela estudo elaborado pela Tendências Consultoria e publicado, no domingo (5), pelo jornal O Globo.


Mais da metade dos domicílios brasileiros (50,1%) agora estão nas classes A, B e C, com renda mensal acima de R$ 3,4 mil. O levantamento atribui o cenário animador à retomada da economia, percebida na queda do desemprego e no aumento da renda. A última vez que o índice esteve acima desse patamar foi em 2015, durante o governo Dilma Rousseff, quando atingiu 51%.


“Desde 2023, houve migração importante das famílias da classe D/E para a classe C, decorrente da melhora significativa do mercado de trabalho no pós-pandemia”, explica a economista Camila Saito, da Tendências. De acordo com ela, o crescimento da renda nos últimos anos se deve à política de valorização real do salário mínimo, defendida e implementada pelo PT, mas abandonada pela sanha neoliberal dos ex-presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro.


Por meio da rede social X, o presidente Lula comemorou a ampliação da classe média trabalhadora: “Esse é o país que estamos construindo juntos, onde as famílias têm mais emprego e renda, mais oportunidades e crescimento econômico”.



Classe média trabalhadora

Na percepção do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, os resultados sociais são ainda melhores que os de 2014, ano mais positivo para o mercado de trabalho até então. “Nos nossos estudos da nova classe média, três componentes estavam presentes: crescimento do PIB, como está havendo nos últimos dois anos; crescimento da renda do trabalho bem acima do PIB, que está acontecendo também”, aponta.


“Em 2023, a alta do rendimento do trabalho só perdeu para o boom do Real [em 1994] em único ano”, compara Neri.


O último componente, argumenta o economista da FGV, é a queda da desigualdade ocorrida no ano passado. “Até o terceiro trimestre, a renda média domiciliar per capita em 12 meses cresceu 6,98%, mas entre os 50% mais pobres, a alta foi de 10,2%”, afirma.


Do https://pt.org.br/ 


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