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Governo Lula inicia o pagamento do Bolsa Família

Nesta quarta (18), começam os repasses de janeiro. Conheça a história do Bolsa Família, o maior programa de transferência de renda do mundo


Governo Lula inicia o pagamento do Bolsa Família

Presidente Lula entrega cheque para famílias beneficiárias do Bolsa Família, em 2004. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Graças a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 32/22, a PEC da Transição,  aprovada pelo Congresso Nacional em dezembro de 2022, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu o repasse mínimo de 600 reais para cada família beneficiária. 

Agora, o Governo Lula trabalha para viabilizar o novo Bolsa Família, que incluirá, dentre outras iniciativas, o pagamento de 150 reais a mais por criança de zero a seis anos de idade em cada família. 

Veja abaixo a história do Bolsa Família 

Do Brasil da Mudança 

Com Lula e Dilma, Brasil venceu a guerra contra a fome

Vocês se lembram de como era no passado, antes da eleição de Lula, quando a fome parecia um fenômeno natural e inevitável, contra o qual nada podia ser feito? Quando milhões de crianças dormiam e acordavam sem ter o que comer? Pois o "impossível" aconteceu durante os governos progressistas. Com Lula e Dilma, o Brasil deixou o mapa mundial da fome, pela primeira vez em sua história. 

De acordo com o relatório “O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo – 2014”, divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Brasil reduziu em 82% a população em situação de subalimentação, entre 2003 e 2014.

O relatório mostrou que o Indicador de Prevalência de Subalimentação, medida empregada pela FAO para dimensionar e acompanhar a fome em nível internacional, atingiu no Brasil o nível histórico de 1,7% – quando o indicador cai para menos que 5%, a organização considera que um país superou o problema da fome. No entanto, após o golpe em 2016 e com a destruição das políticas públicas por parte dos governos de Temer e Bolsonaro, a fome está de volta no Brasil. 

Entre as políticas públicas que fizeram do Brasil um exemplo a ser seguido pelos outros países do mundo, a FAO destaca a geração de 22 milhões de empregos e o aumento real de 77% do salário mínimo (leia mais em Empregos e Salários), o aumento na produção de alimentos (leia mais em Agricultura Familiar & Reforma Agrária), a merenda escolar distribuída diariamente a 43 milhões de crianças e jovens, o equivalente a uma população da Argentina alimentada todos os dias (leia mais em Educação) e, claro, o maior programa de transferência de renda do planeta: o Bolsa Família.

Maior programa de transferência de renda do mundo beneficiou 50 milhões de brasileiros

Graças a Lula e Dilma, o Brasil viveu um processo de inclusão sem precedentes na história. Com o Bolsa Família, 36 milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza. O país passou a ser mais desenvolvido e menos desigual, muito diferente do Brasil atual, pós-golpe de 2016, e de anos atrás, quando milhões de brasileiros não tinham o que comer e as crianças pobres eram obrigadas a abandonar a escola para ajudar os pais. Sem estudo, essas crianças cresciam pobres e tinham filhos que também cresciam sem futuro.

Recursos garantem crianças na sala de aula e a redução da desigualdade social no Brasil Foto: Eduardo Aigner/MDS

Recursos garantem crianças na sala de aula e a redução da desigualdade social no Brasil Foto: Eduardo Aigner/MDS

A fome era hereditária: a extrema pobreza passava de geração para geração.

No começo de seu governo, Lula reafirmou que todo brasileiro tinha direito a no mínimo três refeições por dia, e implantou o maior programa de transferência de renda do mundo, que - ampliado e aprofundado no governo Dilma - já beneficiou 14 milhões de famílias (50 milhões de pessoas). O Bolsa Família foi criado para promover a inclusão e a cidadania, além de gerar emprego, aquecer a economia, aumentar a escolaridade, reduzir a mortalidade infantil e ajudar a construir um país mais rico, sem pobreza. 

Bolsa trabalho

Esqueça o tal "efeito preguiça" do Bolsa Família, tão apregoado pelos preconceituosos. Ele nunca existiu. Nada menos que 70% dos beneficiários adultos estiveram no mercado de trabalho durante os governos progressitas. Além disso, 1,7 milhão de famílias deixaram voluntariamente o programa e 1 milhão não se recadastraram (provavelmente porque melhoraram de vida). A verdade é que nenhum beneficiário está com a vida ganha: até 2015, cada família recebia, em média, R$ 164,86 por mês. É pouco, mas ajudou sobretudo na segurança alimentar e garantia – aliás, exigia – o acompanhamento de saúde e a permanência das crianças na escola. Ao elevar a escolaridade e a saúde da população, o Bolsa Família não muda apenas a vida dos mais pobres. Muda o futuro do Brasil. 

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Família de José e Alverina, no Acre: Bolsa deu estabilidade para aumentar coleta e beneficiamento de castanha Foto: Eduardo Aigner/MDS

Família de José e Alverina, no Acre: Bolsa deu estabilidade para aumentar coleta e beneficiamento de castanha Foto: Eduardo Aigner/MD

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