Deputada Gleisi Hoffmann. Foto: Ricardo Stuckert
26/06/2019 10:06
Da Agência PT
O Supremo Tribunal Federal votou nesta terça-feira (25) dois processos que poderiam encerrar a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas optou por manter o injusto cárcere. No entanto, a votação já apresenta uma vitória porque colocou em discussão a parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro.
Portanto, se faz cada dia mais necessário manter a luta por Lula Livre no centro da agenda política dos campos progressistas do país. Essa é a avaliação da presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e do líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta. Ambos acompanharam a votação do STF e falaram ao vivo após deixarem a Corte.
“Até ontem, não sabíamos se julgariam o pedido de habeas corpus para Lula. Foi julgado porque está ficando cada vez mais evidente que esse processo não teve a lisura que deveria ter”, contextualiza Gleisi. “Tudo que falamos o tempo inteiro sobre o processo de Lula está se comprovando. Um juiz que deveria ser isento, que deveria julgar o processo, era chefe da acusação, chefe do Ministério Público. Moro orientava o que deveria ser feito pela Operação Lava Jato e articulava com a imprensa para condenar o ex-presidente”, ressalta.
Nesse contexto, Gleisi destaca a resistência do povo em defesa da liberdade de Lula e conclama que esse esforço seja mantido até que a justiça seja feita e Lula libertado.
A fala da presidenta vai ao encontro do que afirmou Paulo Pimenta. “Sempre dissemos que Sérgio Moro tinha uma relação criminosa com a Operação Lava Jato”, lembra o líder do PT na Câmara. “Temos que intensificar a nossa mobilização e luta em defesa do presidente Lula e contra a narrativa dos que tentam minimizar as denúncias que foram feitas”, conclama.
A mensagem de esperança também foi transmitida por Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). “Se eles imaginam que a gente vai se intimidar, vai se acovardar, eles estão muito enganados. A cada dia, fica mais claro que a gente está do lado certo da história. A cada dia, nossa força aumenta. A batalha pela democracia, pela liberdade de Lula, por direitos sociais e pelo projeto de soberania nacional vai ser vencida”, afirma Boulos.