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Instituto Lula participa do Seminário do Brics sobre governança e intercâmbio cultural

O encontro, que aconteceu nesta segunda (30), foi organizado pela Academia de Estudos Contemporâneos da China e do Mundo (ACCWS)


Instituto Lula participa do Seminário do Brics sobre governança e intercâmbio cultural

Divulgação 


Nesta segunda-feira (30), foi realizado no Rio de Janeiro o Seminário sobre o Brics, Governança e Intercâmbio Cultural, organizado pela Academia de Estudos Contemporâneos da China e do Mundo (ACCWS). 


A pesquisa da ACCWS concentra-se principalmente nos estudos sobre a China contemporânea e o mundo, a concepção de estratégias e o planejamento de políticas de comunicação global. A academia também tem como foco difundir, para públicos estrangeiros, o pensamento do líder chinês Xi Jinping sobre o Socialismo 'com características chinesas para uma nova Era'. 


O encontro, que teve como tema o Brics, Governança e Intercâmbio Cultural, contou com líderes da China, Índia, Rússia, África do Sul e Brasil. A presidenta do Instituto Lula, Ivone Silva, defendeu em seu discurso que a cooperação ampliada do BRICS é vital para enfrentar os desafios globais atuais e promover um desenvolvimento sustentável e equitativo. Em um mundo marcado por mudanças climáticas, crises sanitárias e tensões geopolíticas, a colaboração entre os países que integram o BRICS se torna cada vez mais essencial.


Representando o Brasil, discursaram também o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Márcio Pochmann e o ministro de Estado da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo. 


Durante o Fórum, foi apresentado pela delegação chinesa os relatórios: “A Grande Cooperação dos BRICS: Forças de Estabilidade e Progresso em um Século de Mudanças” e “Relatório de Pesquisa 2025 sobre a Cooperação dos BRICS na Nova Era do Desenvolvimento Global”. 


“Em meio a mudanças globais aceleradas, sem precedentes em um século, o mundo enfrenta múltiplos riscos, como o aprofundamento dos conflitos, e questões ligadas à segurança e governança. A humanidade encontra-se mais uma vez em um momento decisivo na história, à medida que as demandas por progresso pacífico, equidade, justiça e cooperação mutuamente benéfica se intensificam em todo o mundo. O mecanismo de cooperação do BRICS nasceu no contexto histórico da ascensão coletiva de mercados emergentes e países em desenvolvimento. Ao longo de quase duas décadas, ele amadureceu além de seu estágio conceitual original para a nova era de maior cooperação do BRICS. É agora um marco de colaboração e unidade para o Sul Global, desempenhando um papel fundamental na remodelação do cenário internacional e no avanço das parcerias globais para o desenvolvimento”, diz um trecho do relatório.


A cooperação ampliada dos BRICS deve se expandir para além das questões econômicas e políticas. A colaboração em áreas como educação, ciência e tecnologia, cultura e meio ambiente é essencial para fortalecer os laços entre os países. A promoção de intercâmbios culturais e educacionais, por exemplo, pode ajudar a construir uma compreensão mútua e a fomentar a amizade entre os povos.


“A cooperação ampliada dos BRICS é uma âncora de estabilidade e progresso em um mundo em transformação. Ao trabalharmos juntos, nossos países não apenas enfrentam desafios comuns, mas também criam oportunidades para um futuro mais justo e sustentável. Através do diálogo, do respeito mútuo e da vontade política, o BRICS têm o potencial de desempenhar um papel fundamental na construção de um novo paradigma global, onde a cooperação e a solidariedade prevalecem sobre a divisão e o conflito’, concluiu a presidenta Ivone Silva.



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