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11/04/2019 17:04
Comunicação em tempos de ódio foi a provocação que levou à organização do debate ocorrido nesta quarta-feira (10), no Armazém do Campo, em São Paulo. O Instituto Lula participou do evento, que fez parte da "Jornada Lula Livre". A jornada reuniu entre os dias 7 e 10 deste mês uma série de protestos contra a prisão injusta e sem provas do ex-presidente Lula.
O debate teve como ponto central as estratégias de comunicação com a periferia e com aqueles que mais sofrem com os ataques aos direitos promovidos pelos recente governo Temer e aprofundada pelo atual. Participaram dois coletivos de comunicação da periferia. Jéssica Moreira representou o Nós, mulheres da periferia . Pedro Borges, levou a experiência de outro coletivo de comunicação da Periferia, o AlmaPreta.
Completaram a mesa o jornalista Vinícius Segalla e Juliana Borges, escritora, ex-secretária de Mulheres da Prefeitura de São Paulo e pesquisadora do Projeto Reconexão Periferias, da Fundação Perseu Abramo.
Mais do que um encontro para ditar soluções prontas, o encontro serviu para entender os desafios da comunicação em tempos de pós-verdade tanto na periferia quanto nos veículos da mídia alternativa.
O professor Laurindo Leal Filho também esteve presente e lançou seu livro "A Mídia Descontrolada – Episódios da Luta Contra o Pensamento Único".
Reveja o encontro aqui:
Jornada Lula Livre
Condenado sem provas pelo homem que se tornaria super-ministro de Bolsonaro, Lula foi impedido de concorrer à Presidência, contrariando toda a jurisprudência brasileira. O ex-presidetne teve negado seu direito constitucional de recorrer em liberdade e abriu espaço para que a política derrotada em quatro eleições consecutivas voltasse ao poder. Lula se entregou no dia 7 de abril de 2018, a jornada Lula Livre marcou um ano desse processo e teve eventos por todo o Brasil e também em países como Portugal, Reino Unido, Estados Unidos, Cuba, França, Alemanha, Argentina e até no Paquistão.