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PIB cresce 2,9% e Brasil volta ao grupo das 10 maiores economias globais

Resultado confirma que o governo Lula recolocou o Brasil na rota do desenvolvimento


PIB cresce 2,9% e Brasil volta ao grupo das 10 maiores economias globais

Foto: Jaelson Lucas - AEN/PR 

Em 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,9% frente a 2022, com aumentos na Agropecuária (15,1%), na Indústria (1,6%) e em Serviços (2,4%), conforme divulgado nesta sexta-feira (1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números confirmam a previsão do presidente Lula de que o PIB cresceria mais do que o dobro do estimado pelo mercado.


O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, comemorou os dados divulgados pelo IBGE. “Com alta recorde da Agropecuária, PIB fecha 2023 em 2,9% ! Brasil no Rumo Certo. 2023 foi só o começo. Parabéns Presidente Lula e todos (as) que acreditam no Brasil”, disse, na rede social X.


Com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,9% no ano passado, o Brasil voltou ao grupo das dez maiores economias globais. Segundo levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, considerando o PIB em valores ainda preliminares, a economia brasileira somou US$ 2,1 trilhões. É a nona maior do planeta.



A taxa de investimento em 2023 foi de 16,5% do PIB, enquanto em 2022 registrou 17,8%. A taxa de poupança, por sua vez, ficou em 15,4% em 2023 (ante 15,8% de 2022).


Em 2023, houve aumento de 3,0% no Valor Adicionado a preços básicos e de 2,1% no volume dos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação refletiu o desempenho das três atividades que o compõem: Agropecuária, Indústria e Serviços.


A alta na Agropecuária decorreu, principalmente, do crescimento da produção e ganho de produtividade da atividade Agricultura. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE), várias culturas registraram crescimento de produção no ano de 2023, tendo como destaque a soja (27,1%) e o milho (19,0%), que alcançaram produções recordes na série histórica. Por outro lado, algumas lavouras registraram queda na estimativa de produção anual, como, por exemplo, trigo (-22,8%), laranja (-7,4%) e arroz (-3,5%).


Na Indústria, os destaques positivos foram as Indústrias Extrativas, que cresceram 8,7% devido, principalmente, à alta na extração de petróleo e gás natural e de minério de ferro, e a atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (6,5%), influenciada pela melhora nas condições hídricas em relação à 2022 e o aumento das temperaturas médias do ano.


As Indústrias de Transformação (-1,3%) apresentaram desempenho negativo, causado principalmente pela queda na fabricação de: produtos químicos; máquinas e equipamentos; metalurgia; e indústria automotiva. Já a Construção também registrou queda de 0,5%, sendo tal recuo corroborado pelas quedas na produção dos insumos típicos e na ocupação.


Em Serviços, todas as atividades apresentaram crescimento: Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (6,6%), Atividades imobiliárias (3,0%), Outras atividades de serviços (2,8%), Informação e comunicação (2,6%), Transporte, armazenagem e correio (2,6%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,1%) e Comércio (0,6%).


Pela ótica da despesa, houve queda de 3,0% da Formação Bruta de Capital Fixo. Dentre seus componentes, destaca-se a queda de máquinas e equipamentos (-9,4%).


Em 2023, a Despesa de Consumo das Famílias avançou 3,1% em relação ao ano anterior, puxada pela massa salarial real, pelo arrefecimento da inflação e pelos programas governamentais de transferência de renda. A Despesa do Consumo do Governo, por sua vez, registrou crescimento de 1,7%.


No âmbito do setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 9,1%, enquanto as Importações de Bens e Serviços caíram 1,2%.


Com informações do site PT Nacional



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