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Branco ganha quase 30% a mais que negro com mesma formação

Estudo do Instituo de Pesquisas Locomotiva revela tamanho da desigualdade entre negros e brancos no país


Branco ganha quase 30% a mais que negro com mesma formação

Um estudo apresentado pelo Instituto de Pesquisas Locomotiva aponta que a desigualdade salarial entre negros e brancos no Brasil faz com o deixem de circular anualmente R$ 808,83 bilhões na economia brasileira. O estudo "O Desafio da Inclusão" explicitou a diferença que existe entre negros e brancos com a mesma formação no mercado de trabalho. "Um branco paulistano de 40 anos, com curso superior, como eu, ganha em média 31% a mais do que um negro paulistano com curso superior da mesma idade e na mesma função", disse Renato Meirelles, presidente do Instituto de Pesquisas Locomotiva. A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 70 cidades brasileiras.

Apesar de ter menor acesso à educação e dos salários mais baixos, a população negra no Brasil representa um mercado consumidor com renda de R$ 1,6 trilhão. Se fossem um país, os negros do Brasil estariam entre os 20 maiores consumidores do mundo, à frente da Coreia do Sul.

São 112 milhões de negros vivendo no Brasil, a 11ª população negra do planeta, a maior fora do continente africano. 

Paradoxalmente, o estudo revelou que 93% dos entrevistados reconhecem que há racismo no Brasil, mas apenas 3% declararam abertamente que preferem evitar o convívio com negros. 

O Brasil foi o país que mais recebeu escravos no mundo. Mesmo após a abolição, décadas de políticas públicas deslocadas das necessidades e anseios da população mais pobre contribuíram para que o abismo entre brancos e negros continuasse existindo.

Para conhecer as políticas públicas dos governos Lula, visite o site Brasil da Mudança. 

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