03/07/2016 19:07
A Folha repete neste domingo (3) informação fruto de vazamento ilegal publicada há seis meses no mesmo jornal, com o aparente objetivo de sustentar sua campanha de difamação ao ex-presidente Lula, que já envolveu até "acusações" sobre canoas de alumínio e pedalinhos. Lula e sua família já tiveram seus sigilos fiscais, telefônicos, bancários quebrados e as comunicações diplomáticas do Estado brasileiro nos últimos 12 anos violadas sem que nenhum crime fosse encontrado.
Com chamada no alto da primeira página e manchete em página interna, o jornal retoma mensagens de texto do telefone do ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro, vazadas ilegalmente desde 8 de janeiro. A ser verdadeira, tanto a mensagem quanto o contexto considerado pela matéria, a mensagem menciona obra que teria sido realizada pela empresa em Guiné Equatorial.
Da mesma forma como fez quando a matéria original foi publicada, o Instituto Lula negou-se a comentar vazamento ilegal de origem desconhecida.
O criativo jornalismo da Folha, no entanto, agora inventa respostas, atribuindo argumentos a assessoria de imprensa do Instituto Lula, sem mencionar datas ou circunstâncias, e usando palavras que são da Folha de S. Paulo, não do Instituto Lula, sobre assuntos específicos, reforçando a falsa impressão de que o Instituto teria comentado a reportagem.
Seguindo este link, a edição da Folha de 8 de janeiro. A "informação", fruto de vazamento ilegal, requentada na edição de hoje está no quinto parágrafo da reportagem da página 5. Ela também foi publicada no jornal O Globo em 16 de janeiro. http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/2016/01/08/2/