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"A juventude brasileira não tem informação correta porque as coisas boas que acontecem nesse país a gente não vê na TV"


"A juventude brasileira não tem informação correta porque as coisas boas que acontecem nesse país a gente não vê na TV"

O ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve nesta sexta-feira (27), ao lado da presidenta Dilma Rousseff e do governador Jaques Wagner, na Convenção do PT Bahia. Na ocasião, foram lançados os nomes de Rui Costa e Otto Alencar, ao governo e ao senado, respectivamente.

Baixe as fotos em alta resolução no Picasa do Instituto Lula.

Lula destacou que estamos vivendo um momento de descrédito político, mas que "a negação da política é a pior coisa que pode acontecer a uma nação".

"38 milhões de brasileiros não eram nascidos quando fui eleito", afirmou Lula, lembrando ainda que 34 milhões tinham no máximo 12 anos. O ex-presidente ressaltou a importância de conversar com esses jovens e mostrar o que foi feito nos últimos 12 anos no Brasil. "A juventude brasileira não tem informação correta porque as coisas boas que acontecem nesse país a gente não vê na TV".

O ex-presidente frisou ainda a ação "extraordinária" da presidenta Dilma, de fazer nova concessão à Petrobras, fazendo o que grande parte da população deseja: "fortalecer a empresa mais importante deste país".

Dilma, que começou seu discurso pedindo um "axé" do povo baiano destacou a importância da diversidade e da miscigenação do estado baiano e da ligação com o continente africano. Ela falou da importância de combater a desinformação, mostrando como o Brasil avançou e se tornou mais justo. "Devemos nos orgulhar e não nos envergonhar".

A presidente também mandou uma mensagem à juventude, destacando o recém sancionado Plano Nacional de Educação e o plano de levar banda larga a toda população brasileira.

Assista á íntegra:

Leia a transcrição do discurso:

Queridos companheiros e companheiras que estão participando dessa convenção, que vai consagrar a candidatura do companheiro Rui e companheiro Otto, que vai consagrar a candidatura já consagrada da companheira Dilma Rousseff à reeleição. Companheiro Jaques Wagner, meu querido companheiro, amigo de toda uma vida, governador da Bahia. Querida ministra Luiza Barros, ministra da Igualdade Racial, baiana como vocês. Meu querido vice-governador, e, se Deus quiser, o nosso futuro senador, companheiro Otto Alencar. Querido companheiro, deputado, secretário e futuro governador de Estado, Rui Costa, e o nosso companheiro João Leão, candidato a vice-governador. Everaldo Anunciação, presidente do PT da Bahia e, cumprimentando ele, eu quero cumprimentar todos os presidentes e dirigentes de partidos aqui presentes nessa convenção. Companheiros deputados e deputadas; deputados estaduais; deputados federais. Companheiros prefeitos e companheiras prefeitas. Companheiros representantes de todo movimento social aqui presente. Queria cumprimentar o companheiro da CUT que tá gritando “a CUT” aqui presente. [inaudível] Também outros vários companheiros do movimento, mas não tá aqui na minha nominata, não posso citar individualmente nenhum. Queridos companheiros baianos e baianas, nossa querida militância que veio a esse encontro e também... Companheira Dilma, quando Vossa Excelência for falar, a gente agora tem sempre que lembrar que nós ficamos tão chiques, que tudo é transmitido pela internet. Até que a televisão perceba que nós existimos, a internet já percebeu há muito tempo que nós existimos, e é importante então dizer algumas coisas.

Companheiros e companheiras, eu vou colocar o óculos aqui, pra pegar um aspecto mais intelectualizado. Eu queria que vocês prestassem atenção o papel que a gente vai ter nesta campanha. Primeiro, eu não sei se vocês prestaram atenção, mas, antes de começar o ato oficial, veio uma companheira da direção nacional do PT e falar um pouco pra vocês da reforma política. A verdade é que nós precisamos de uma reforma política, porque a gente não pode continuar nessa situação de organização partidária que nós nos encontramos. É preciso a gente trabalhar pra moralizar a questão da política, porque nós estamos vivendo um momento de muito descrédito na política brasileira e eu diria quase que na política mundial. A política, aos olhos do povo, parece uma coisa vergonhosa. A política, aos olhos do povo, parece que todo mundo é igual, parece que todo mundo é bandido. E vocês, como eu e como essas pessoas que estão aqui, temos que dizer à nossa juventude: Nós fazemos política, temos orgulho de fazer política, temos orgulho do partido a que pertencemos, temos orgulho do movimento social que nós participamos e, se tiver alguma coisa errada, nós vamos tratar de acertar, mas, negar a política, é a pior coisa que pode acontecer numa cidade, num estado ou numa nação. Eu vou dizer pra vocês uma frase que eu tenho dito: A desgraça de quem não gosta de política é que é governado por quem gosta. E, se quem gosta for sempre uma minoria esperta, significa que a maioria, cheio de boa vontade, vai ser sempre governado por aqueles que ele passa o ano inteiro chamando de ladrão, de corrupto, de bandido e, quando chega na eleição, é esse que é indicado pra ser candidato de alguma coisa, e o povo honesto fica de fora, dizendo que não vale a pena participar da vida política. Portanto,. Presta atenção nesta frase: A desgraça de quem não gosta de política é que é governado por quem gosta. Nós temos não só que gostar, mas que praticar política. Temos que ter orgulho daquilo que nós fazemos. E eu comecei dizendo isso... To vendo ali meu companheiro Sergio Gabrielli. Bom dia, Sergio Gabrielli. Só pude enxergá-lo, porque você é mais alto que os outros. Cadê o Paulo? Ô, Paulão... O Paulão taí... O Paulão é comedor de joelho de porco na Alemanha, viu? Por isso é que ele tá gordo aí. Agora o Paulão tá se cuidando, porque ele teve um piripaque [inaudível]. Agora ele parou de comer joelho de porco, tá comendo só umas três feijoadas todo sábado.

Mas, queridos e queridas, eu queria dizer uma coisa pra vocês. Eu queria que vocês gravassem uns números que eu vou dar aqui que vai justificar o meu discurso. O número, presidenta Dilma, o número é extremamente delicado. Eu nem sei se o IBGE concorda com os números que eu vou citar. Qual é os números que eu tenho? Se tiver errado, Vossa Excelência conserta. Neste país... é o seguinte: 38 milhões de brasileiros não, quando eu fui eleito presidente da República; 38 milhões de brasileiros nem eram nascidos em outubro de 2002. Outros 34 milhões, 34 milhões de brasileiros tinham no máximo 12 anos de idade quando o nosso governo começou; 34 milhões tinham no máximo 12 anos quando nós começamos a governar em 2003 e 18 milhões de eleitores jovens simplesmente desconhecem o que era o país quando nós chegamos ao governo. Então, eu citei 38 milhões que não eram nascidos, 34 que tinham no máximo 12 anos e 18 milhões que desconhecem o que era o Brasil antes da gente chegar na Presidência da República. É exatamente por esses números, é exatamente por esses números que eu quero falar um pouco com os nossos queridos companheiros da imprensa.

Teoricamente, a imprensa não nasceu pro mundo democrático, nasceu pro partido de oposição. A imprensa nasceu pra informar corretamente a população das coisas que acontecem de ruins ou de boas. Este é um privilégio. Veja... E por que que eu to dizendo isso sem nenhuma crítica à imprensa? Apenas pra dizer pra vocês que parte da juventude brasileira não tem informação correta, porque as coisas boas que acontecem neste país a gente não vê na televisão, a gente não ouve no rádio e muitas vezes a gente não vê no jornal. Essa mulher, antes de ontem, ela anunciou uma coisa extraordinária com a Petrobrás. Vocês tão ligados que, em 2010, nós tínhamos feito uma coisa chamada concessão onerosa com a Petrobrás? Capitalizamos a Petrobrás e cedemos à Petrobrás uma quantia de petróleo equivalente a 5 bilhões de barris e demos uma área pra Petrobrás. A presidenta Dilma, [inaudível], ela pegou uma área de petróleo, ela pegou essa área que nós demos como concessão onerosa, que tinha muito mais que 5 bilhões de petróleo, tinha não sei se 12, 13, 14 ou 15 bilhões e ela fez outra concessão pra Petrobrás e a Petrobrás vai pagar por isso 15 bilhões de reais pro governo até 2018, ou seja, a Dilma fez o que 98% dos brasileiros quer que ela faça, que é fortalecer a empresa mais importante que nós temos neste país, orgulho de todos nós, que é a Petrobrás. Como é que a imprensa reagiu? A imprensa reagiu dizendo o seguinte... Algumas manchetes dos jornais... Uma disse assim: “Dilma faz concessão à Petrobrás pra resolver o seu problema e superar  [inaudível]”, achando que isso foi uma jogada pra resolver o problema do governo e [inaudível]. Quando dizia que a Dilma mais uma vez [inaudível], porque não faz licitação. Quando dizia “cai a desconfiança do governo no mercado internacional”. Pelo que eu sei, pelo que eu sei, esse tal de mercado nunca mandou em você e nunca mandou em mim. Quem cobra da gente é esse povo, que é o grande mercado desse país. Quem cobra da gente é esse povo, que o único mercado que conhece é o mercado onde eles vão comprar feijão, arroz, batata, cebola, vão comprar as coisas pra comer. Esse tal de mercado nunca ganhou tanto dinheiro como [inaudível] nesse país.

Portanto, eles deveriam utilizar pelo menos o bom senso pra fazer os comentários sobre a atitude da presidenta Dilma, ao invés de se colocarem contra, passando informações [inaudível]. Outro dia, eu vi uma manchete inusitada. O complexo de vira-lata é tão grande neste país por determinados setores da sociedade, é tão grande, que o PIB americano, o PIB americano teve uma queda de 2.9% e, nessa queda do PIB, quando a imprensa fala “O PIB americano cai 2.9%”, qual é a palavra seguinte? “Mas dá sinais de recuperação”. Ou seja, aqui no Brasil, aqui no Brasil, o PIB não é o PIB que a Dilma quer, o PIB não é o PIB que vocês querem, o PIB não é o PIB que eu quero, mas, diante de uma crise mundial, nós temos que perguntar “Em que economia do mundo o PIB está crescendo mais do que o Brasil, com exceção da China? Quem foi o governo que soube melhor lhe dar com a crise?”Foi exatamente a presidenta Dilma, que no meio da maior crise mundial, este país, enquanto a Europa perdeu 62 milhões de emprego, aqui neste país, no mesmo período, foram criados 10 milhões de empregos com carteira profissional assinada.

Então, caros amigos e minhas amigas, eu não vou citar mais números aqui, porque esses números  [inaudível] certamente da presidenta Dilma. Eu vou apenas dizer uma coisa pra vocês, companheiro Wagner e companheira Dilma. Nós precisamos dar a esses militantes todas as informações necessárias pra que ele tenha uma coisa chamada argumento de mesa de bar. O que que é o argumento de mesa de bar, Dilma? É quando alguém contar alguma mentira sobre você, o cara tem argumento pra responder na hora, não baixar a cabeça. Quando o cara falar uma mentira sobre você, o outro cara que tá tomando uma cervejinha tem informação pra responder na hora. Porque a desgraça da mentira é que, uma mentira contada muitas vezes, ela ganha cara de verdade. E como eles vivem mentindo sobre o governo, o tempo inteiro, daqui a pouco tem muito jovem que se esquece o que era a economia deste país em 2002, que se esquece o que era o desemprego em 2002, que se esquece quanto era o salário mínimo em 2002, que se esquece que, no tempo deles, antes da gente chegar na Presidência, não aparecia corrupção nos jornais, porque eles jogavam embaixo do tapete, e nós tiramos o tapete pra fora. Pode juntar todos eles, pra saber se eles tiraram 50% dos instrumentos de fiscalização que nós tiramos neste país. Eu tenho dito: só há um jeito da pessoa não ser pega neste país. É não roubar. Porque, se ele roubar, mais dia, menos dia ele vai ser pego”. E pode ser parente ou aderente. Tem que ser punido, porque político não foi eleito pra roubar. Ele foi eleito pra gerenciar os interesses públicos. E nós temos que contar pra juventude, porque daqui a pouco eles esquecem a história. Então a gente pra contar a história, eles esquecem. Eu queria o meu papel só pra citar uma quantidade de escândalos que [inaudível] apreciado neste país.

Eu agora to falando pra vocês, mas eu quero me dirigir especialmente à imprensa, especialmente à internet. Porque eu acho que é o seguinte: eu sou filho de uma mãe que nasceu e morreu analfabeta; o meu pai nasceu e morreu analfabeto, porque não tinha o Pró-Une, não tinha nem escola básica pra todo mundo. Você tá lembrado, Wagner, que, quando eu cheguei na Presidência, nove estados do Nordeste não tinha escola pras crianças estudarem o segundo grau neste país. Mas eu aprendi, com essa mãe analfabeta, que andar de cabeça erguida é uma conquista que independe dos anos de escolaridade. Depende da educação que você tem dentro de casa, com a sua mãe, com o seu pai e com a sua família. Eu aprendi, eu aprendi a dizer pra vocês que o legado mais importante que eu tenho na vida foi a conquista de andar com a cabeça erguida e o segundo legado mais importante que eu tenho é  [inaudível]. Os trabalhadores deste país, quando me viam na Presidência, não falavam “Olha lá o presidente”. Eu era um de vocês que tinha chegado na Presidência da República deste país.

Também eles não dizem , eles não dizem, mas é importante lembrar: no governo deles nenhum escândalo foi investigado, nenhum foi investigado até as últimas consequências. A primeira medida que eles tomaram foi o decreto 1.376, de 99, que extinguiu a Comissão Especial de Investigação, criada pelo presidente Itamar Franco para apurar desvios na administração. Eles nomearam procurador-geral da República, que ficou oito anos sendo chamado de engavetador. O caso Sivan, o caso da Pasta Rosa e mais 457 inquéritos criminais, incluindo denúncias contra 11 ministros e quatro contra o ex-presidente da República não foram investigados, inclusive a compra de voto em 96, que aprovou a reeleição do presidente da República.

Eu to contando isso, porque, como tem muito jovem que não viveu a política neste país, e vai muitas vezes ficar ouvindo e assistindo coisas mentirosas. Eu queria dizer pra vocês que nós temos que comparar. Nós iremos. Nós temos que comparar todo santo dia. Porque, antes de nós chegarmos à Presidência da República, eles reivindicaram 100 dólares para o salário mínimo como se fosse a revolução. Nós não só ultrapassamos os 100 dólares, como ultrapassamos os 300 dólares de salário mínimo. E é pouco, é muito pouco 300 dólares. Nós precisamos aumentar mais. Eles se queixam do Bolsa-Família, do Brasil sem miséria, mas esse dinheiro  [inaudível] às pessoas mais pobres desse país o direito de comprar pão e um copo de leite para o filho da família mais pobre desse país. Ele não sabe o que é 100 reais, porque eles dão de gorjeta quando tão tomando uísque, mas um pobre sabe o que é 100 reais. O pobre sabe o que é 10 reais. O pobre sabe o que é 50 reais. Nós temos que falar, companheiros e companheiras, que Dilma e eu, em apenas 12 anos, criamos 18 universidades federais novas nesse país e 165 extensões universitárias, que a Dilma criou o Pronatec, que já formou quase 8 milhões de pessoas e vai formar muito mais, que ela já tá mandando milhares de jovens pra estudar no exterior.

O que incomoda eles, na verdade, o que incomoda eles, [inaudível]: “Como é que uma mulher ex-presidiária, condenada por eles, e um metalúrgico sem diploma universitário, conseguiram fazer, colocar mais alunos na universidade em 12 anos, do que eles colocaram no século? Como é que pode, como é que pode uma mulher, que era tratada como bandida na política, e um metalúrgico fazerem, em 12 anos, duas vezes e meia, o que eles fizeram em um século, de escolas técnicas. Como é que pode a gente ter feito esse país andar de cabeça erguida e  [inaudível] pra ser respeitado no mundo inteiro? Como é que pode este país ter conquistado essa maravilha da Copa do Mundo?” Que eles diziam que não ia ter Copa. A Copa tá tendo e, o que é mais importante, o Brasil vai ser campeão. [inaudível] sucesso extraordinário. Aliás, a imprensa, a imprensa, foi a imprensa  [inaudível] que quase  [inaudível] a Copa. A imprensa da Inglaterra, foi a imprensa  [inaudível], dizendo que não ia ter Copa. E não teve pra Inglaterra, porque eles já  [inaudível] ido embora.

Companheiros e companheiras: é por conta dessas coisas que estão acontecendo no Brasil... Não pensem que a Dilma dorme tranquila toda noite, porque eu sei que ela quer fazer muito mais. Não pensem que o  [inaudível] que eu gostaria de ter dado todos os aumentos que as pessoas pedem. Mas, quando a gente tá no governo, pra  [inaudível], é como o filho pedindo dinheiro pra mãe e não pergunta se ela tem. Só quer. E quando a mãe fala que não tem, [inaudível]. Eu conheço a alma  [inaudível] ter dado todo o aumento que as pessoas pedem. Mas, quando a gente tá lá, não é possível a gente fazer tudo que as pessoas pensam que a gente pode fazer. Agora eu conheço a alma dessa gente. Eu conheço a alma da Dilma, eu conheço a alma do companheiro Rui e eu posso dizer pra vocês: a gente não tem o direito de permitir que haja retrocesso neste país. A gente aprendeu a comer contrafilé, agora a gente quer comer filé. A gente andava de pau-de-arara. Agora a gente tá andando de avião  [inaudível]. A gente, quando tinha uma seca, tinha a frente de trabalho do Nordeste, que não servia pra nada. Tinha  [inaudível] no mercado. Isso acabou, porque os pobres tão comendo três vezes ao dia neste país.

Por isso, companheiros e companheiras, durante essa campanha, nós temos que ser o candidato. Não deixe o Otto ganhar as eleições, o Rui ou a Dilma. Cada um de vocês vai ter que se transformar no Otto, cada um de vocês vai ter que se transformar no Rui, cada um de vocês vai ter que se transformar na Dilma. E a gente vai ter que andar com uma carteirinha com todas as coisas que nós fizemos. Pra quando eles falarem, a gente vai perguntar: “O que que vocês fizeram  no tempo que vocês governavam? O que que vocês fizeram?” E aí, eu não tenho dúvida nenhuma, que a presidenta Dilma, que eu não entendo por que, tá sendo atacada de forma vergonhosa todo santo dia, com falta de respeito. A resposta, companheira Dilma, que você dá todo santo dia àqueles que falaram palavrões pra você, na abertura da Copa Mundial, é o teu sorriso. A resposta que você tem que dar é mostrar que, aqueles que não queriam a Copa, estão tendo que viver com a Copa mais extraordinária  [inaudível].

Portanto, companheiros e companheiras, é nossa obrigação política, é nossa obrigação moral, é nossa obrigação enquanto brasileiros politizar essa campanha, conversar com aqueles que falam muita coisa sem saber, tentar esclarecer para que, no dia 5 de outubro, a gente possa comemorar a vitória do Rui no primeiro turno e a vitória da companheira Dilma no primeiro turno.

Um abraço e até outro dia, se Deus quiser!

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