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Entenda a parceria com a África feita por Lula e Dilma

Com Lula, Brasil ampliou relações com o continente africano; Dilma abriu caminhos para novos negócios entre países


Entenda a parceria com a África feita por Lula e Dilma

Presidente Lula na chegada à Praça dos Heróis moçambicanos para participar da cerimônia de deposição de flores. Foto: Ricardo Stuckert

Após tomar posse como presidente da República, em 2003, Lula começou um inédito e bem sucedido processo de aproximação com a África. Em dois mandatos, ele visitou 22 países da África. Foram 33 viagens presidenciais e 19 novas embaixadas abertas. A presidenta Dilma manteve as bases que estruturaram a cooperação entre o Brasil e o continente africano.

Em 2004, foi concluída a negociação do acordo de comércio preferencial entre o Mercosul e a União Aduaneira da África Austral (SACU), bloco que reúne África do Sul, Botsuana, Lesoto, Namíbia e Suazilândia. No mesmo ano, as exportações brasileiras para a África do Sul cresceram 41%. Em 2013, as exportações para o país sul-africano atingiram o pico (US$ 1,8 bilhão).

Em 2013, o Brasil perdoou quase US$ 900 milhões das dívidas externas de 12 nações africanas. Essa iniciativa abriu caminho para a realização de novos negócios e os países africanos ampliaram importações de produtos como combustíveis (álcool, diesel e gasolina), açúcar, carne bovina e minério de ferro.

Presidente Lula e o líder e ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, em Maputo. Foto: Ricardo Stuckert  

As transações comerciais entre Brasil e África passaram de US$ 5 bilhões, em 2002, para US$ 17 bilhões, em 2015. A média anual das transações do país com o continente africano, nos governos petistas, foi de US$ 19,6 bilhões, enquanto, nos anos pós-golpe (2016-2019), a média caiu para US$ 13,8 bilhões, ou seja, uma redução de 30%.

Uma nova história entre Brasil e África

Os dois governos que sucederam Dilma Rousseff abandonaram as parcerias com o continente africano. Agora em seu terceiro mandato, o presidente Lula já declarou que vai retomar as parcerias com a África. Em julho, Lula deve participar do encontro da cúpula da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e fazer um giro na África. Em agosto, deve ir à África do Sul.

Assista à entrevista de Paulo Okamotto, diretor do Instituto Lula, ao jornalista Luís Nassif sobre a parceria do Instituto Lula com a África

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