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IL e ACCWS assinam cooperação Brasil e China

Grupo de Trabalho do Instituto Lula e da Academia da China Contemporânea e Estudos Mundiais (ACCWS) pretende estender a pesquisa e ajuda mútua entre os países


 IL e ACCWS assinam cooperação Brasil e China

Divulgação

Grupo de Trabalho do IL e ACCWS pretende estender a pesquisa e a ajuda mútua entre os países

No final de abril, o Instituto Lula  e a Academia da China Contemporânea e Estudos Mundiais (ACCWS) assinaram o memorando de entendimento para o estabelecimento de centros conjuntos de pesquisa e o Grupo de Trabalho “Diálogos Brasil-China: Desenvolvimento Global e Governança”. 

O objetivo das pesquisas e do Grupo de Trabalho é formentar planos de ação e cooperação para o desenvolvimento econômico sustentável dos dois países.

O evento de assinatura do memorando contou com a moderação de Wang Yuning, vice-presidente da ACCWS. Os discursos de abertura foram realizados por Gao Anming, vice-presidente e editor-chefe do Grupo Internacional de Comunicação da China, vice-ministro de Comunicações da China e pesquisador sênior da ACCWS, e por Celso Amorim, ex-ministro de Relações Exteriores do Brasil. 

Yu Yunquan, presidente da ACCWS, e Marcio Pochmann, presidente do Instituto Lula, apresentaram o projeto e assinaram o termo de cooperação.

“Brasil e China podem ser o eixo dominante dentro do BRICS, mas é fundamental ter essa compreensão sobre o fortalecimento e a cooperação no desenvolvimento da Ciência e Tecnologia”, analisa Celso Amorim. "No governo Lula tivemos uma intensificação espetacular das relações entre Brasil e China. O presidente Lula e Hu Jintao fizeram diversas visitas em comitivas. O Brasil se tornou exportador não só de matérias-primas, mas de aviões. Nossa relação melhorou não apenas em termos quantitativos, mas também em termos qualitativos", disse. 

A seguir, assista o vídeo com a fala de Celso Amorim


O  primeiro seminário “Cooperação Brasil-China e Desenvolvimento Sustentável” foi mediado por Melissa Cambuhy, pesquisadora doutoranda em Relações Internacionais, coordenadora do Grupo de Trabalho “Diálogos Brasil-China”. Além de Cambuhy, vários pesquisadores participaram do seminário:

  • Zhou Zhiwei, pesquisador do Instituto de Estudos Latino Americanos da Academia Chinesa de Ciências Sociais (CASS), diretor executivo do Centro de Estudos Brasileiros;

  • Elias Jabbour, professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro;

  • Hu Biliang, professor e reitor executivo da Escola do Cinturão e Rota da Universidade Normal de Pequim;

  • Evandro Menezes de Carvalho, professor e coordenador do Centro de Estudor Brasil-China da FGV-Rio; 

  • Yang Shouguo, diretor e professor pesquisador do Instituto de América Latina, do Instituto de Relações Internacionais Contemporâneas; 

  • Mariana Bomfim Burger, professora e coordenadora da pós-graduação em China Contemporânea, da PUC-Minas.

“Brasil e China têm interesses em comum na criação de um mundo multipolar. Além disso, os dois países têm muito a dizer e ensinar o mundo sobre desenvolvimento sustentável”, explicou Elias Jabbour. “O Brasil está na vanguarda do desenvolvimento sustentável com a sua matriz energética limpa a começar pelas nossas hidrelétricas”, afirma.

“Todas as exposições se complementaram afirmando a ampla agenda de cooperação entre Brasil-China, além do alto potencial de cooperação na Iniciativa Cinturão e Rota no campo do desenvolvimento sustentável, da infraestrutura, da superação da pobreza e transferência e inovação tecnológica”, finaliza Cambuhy.

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