Em sua primeira visita aos Estados Unidos após a vitória nas eleições de 2022, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou nesta sexta-feira (10), em Washington, com o presidente do país, Joe Biden. Os líderes  trataram de temas como a defesa da democracia, o combate à desinformação, reformas na governança global e mudanças climáticas. 

Após o encontro, o Itamaraty emitiu um comunicado em que os dois países (Brasil e Estados Unidos) pedem uma “paz justa e duradoura” em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia. O documento também cita a urgência do enfrentamento à crise climática e do combate ao extremismo e à violência política após os atos antidemocráticos ocorridos no Brasil, em 08 de janeiro, e nos EUA, há cerca de dois anos, após a derrota de Donald Trump nas eleições presidenciais do país. 

“Ambos os líderes notaram que continuam a rejeitar o extremismo e a violência na política, condenaram o discurso de ódio e reafirmaram sua intenção de construir resiliência da sociedade à desinformação e concordaram em trabalhar juntos nesses assuntos”, diz o comunicado.

Os americanos ainda sinalizaram um apoio inicial ao Fundo Amazônia.

O presidente Lula afirmou que o Brasil não vai “transformar a Amazônia em um santuário da humanidade” e nem “abrir mão de sua soberania”. “O que nós queremos na verdade é compartilhar com a ciência do mundo inteiro um estudo profundo sobre a necessidade da manutenção da Amazônia, mas extrair da riqueza da biodiversidade algo que possa significar a melhoria da qualidade de vida das pessoas que moram lá”, concluiu o presidente.

Por fim, o presidente Lula convidou Joe Biden a visitar o Brasil. “Os dois líderes comprometeram-se a ampliar seu diálogo e buscar cooperação mais profunda em preparação para a celebração do bicentenário das relações diplomáticas Brasil-EUA em 2024″, afirmaram Lula e Biden. 

Assista à íntegra da fala do presidente Lula no encontro com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca