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Em curso: Saídas progressistas para a pandemia

A ideia do ciclo de formação é apresentar as propostas do campo democrático-popular em sete países frente à pandemia


Em curso: Saídas progressistas para a pandemia

O Instituto Lula lança neste mês de fevereiro um novo ciclo de debates sobre as respostas de sete países para o pós-pandemia. A iniciativa faz parte da nossa Escola de Verão e é uma realização conjunta com instituições internacionais. Além do Instituto Lula, participam o Centro de Pesquisa e Formação da República Argentina (Cifra/CTA-T), a Fundação Liber Seregni, do Uruguai, o Instituto Nacional de Formação Política do partido Morena, do México, e a Transform! Europe, fundação que congrega organizações de 22 países europeus.

A pandemia irá deixar um mundo diferente não só na saúde, mas também nas relações humanas, no trabalho e na economia. O desafio da Covid-19 mostrou mais uma vez a ineficácia das políticas neoliberais para enfrentar os grandes problemas da sociedade. Governos de todos os matizes ideológicos foram obrigados a recorrer a abandonar a austeridade liberal e recorrer a políticas heterodoxas para mitigar a gravidade do desemprego, da pobreza e da fome. Mas nada disso soluciona estruturalmente esses problemas.

A proposta do ciclo de debates é apresentar e discutir as diferentes propostas de política do campo democrático-popular em relação à pandemia de Covid-19 em sete países: Argentina, Uruguai, Brasil, México, Portugal, Espanha e França.

O formato será semelhante a outros eventos da Escola de Verão do Instituto Lula: todos os encontros serão abertos e transmitidos nas redes sociais. Haverá emissão de certificado para um número limitado a 80 alunos por país participante. Esses alunos matriculados terão compromissos como leituras extraclasse e participação nas aulas para garantir a certificação ao final do ciclo.

>>> INSCRIÇÕES ENCERRADAS <<<

Conheça abaixo a descrição detalhada do ciclo de formação:

A Pandemia e as saídas da esquerda e do progressismo internacional: experiência em 7 países

Datas e horário: 23 de fevereiro a 4 de março de 2021, das 15h às 17h no horário de Brasília (sem aula aos sábados e domingos)

Formato: 7 aulas de 2 horas, sendo 1h30 de apresentação oral e 30 minutos de debate, respeitando a autonomia pedagógica do docente; e 1 discussão final com as lideranças políticas, para fechamento da Escola. A carga horária será de 2 horas de leitura previamente indicada pelos professores. Cada docente terá a colaboração de um monitor / mediador, também indicado pela instituição responsável por cada país. Ao final, os participantes responderão a um questionário de avaliação do curso.

Realização: Instituto Lula (Brasil), CIFRA / CTA-T (Argentina), Fundação Liber Seregni (Uruguai), Instituto de Formação Política de MORENA (México) e Transform! (Europa)

Questão a ser tratada: A crise viral de dimensão global em 2020 mais uma vez demonstrou a ineficácia do neoliberalismo na solução dos problemas gerais e específicos da classe trabalhadora. A adoção, por alguns governos, de políticas econômicas e sociais heterodoxas em face da emergência só permitiu mitigar a gravidade do desemprego, da pobreza, da desigualdade e da fome, mas não os soluciona nem trata estruturalmente esses problemas. Diante de uma ação governamental que até agora se concentrou apenas nas consequências, as forças políticas de esquerda / do campo democrático popular procuram propor um diagnóstico e medidas distintas daquelas promovidas pelos governos neoliberais. Portanto, é fundamental conhecer, compreender e discutir as propostas que nossas organizações promovem frente a essa conjuntura nos diversos cenários políticos em que atuamos, para refletir sobre as formas de superar a crise nos sete países selecionados. A ideia é que se dê mais ênfase às propostas do que aos diagnósticos, até para sublinhar que existem alternativas diferentes e que as forças de esquerda têm respostas a oferecer.

Roteiro para as aulas:

I - Breve diagnóstico da situação sanitária, econômica, social e política do país;

II - Respostas de adversários políticos (governos, partidos políticos, setores econômicos, conforme o caso de cada país);

III - Propostas de esquerda política e social (governos, forças políticas, movimentos sociais, organizações sindicais, conforme o caso de cada país).

Resultado esperado: Que as aulas e debates estimulem os participantes a refletir sobre os diagnósticos e algumas soluções para os problemas temporários e estruturais da classe trabalhadora no mundo.

Temas e professores responsáveis ​​pelas respectivas aulas:

23/02: Diagnóstico e respostas da França - Leila Chaibi, membra do Parlamento Europeu pelo França Insubmissa

24/02: Diagnóstico e respostas da Argentina - Pablo Manzanelli, doutor em Ciências Sociais, professor da UBA e FLACSO

25/02: Diagnóstico e respostas da Espanha - Eduardo Garzon, professor de economia na Universidade de Madri

26/02: Diagnóstico e respostas do México - Rafael Barajas Durán, "El Fisgón", escritor, caricaturista e diretor do IFP do MORENA

01/03: Diagnóstico e respostas de Portugal - Francisco Louçã, economista, ex-Coordenador Nacional do Bloco de Esquerda

02/03: Diagnóstico e respostas brasileiras - Alexandre Padilha, médico infectologista, deputado federal do PT, ex-ministro da Saúde

03/03: Diagnóstico e respostas do Uruguai - Miguel Fernández Galeano, doutor em Medicina, ex-vice-ministro da Saúde (FA)

04/03: Conversa final com líderes políticos

As aulas serão ministradas em português ou em espanhol.

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