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Instituto Lula realiza viagem à China para conhecer projetos de combate à pobreza

A missão de 12 dias contou com visitas a instituições-chave, discussões sobre cooperação internacional e trocas de experiências no combate à pobreza


Instituto Lula realiza viagem à China para conhecer projetos de combate à pobreza

Divulagação

Entre os dias 13 e 24 de outubro de 2025, a presidenta Ivone Silva e a diretora Ana Flávia Marques realizaram uma intensa agenda na China, marcada por uma série de encontros estratégicos para conhecer projetos de combate à pobreza, visitas a importantes instituições e a participação em eventos acadêmicos.


A viagem teve início em Xangai, onde a comitiva participou da Conferência Mundial de Estudos Chineses da Academia de Xangai de Ciências Sociais (SASS). Durante a conferência, a presidenta Ivone Silva discursou sobre as relações Brasil-China, com foco nas parcerias e trocas de experiências feitas pelo Instituto Lula e instituições chinesas nos últimos anos. A diretora Ana Flávia Marques destacou em sua fala na Conferência as experiências de combate à fome e à pobreza no Brasil. O evento foi seguido por um encontro com o vice-presidente da Escola do Partido Comunista Chinês, Li Wentang. 




A presidenta Ivone Silva e a diretora Ana Flávia Marques durante a Conferência Mundial de Estudos Chineses da Academia de Xangai de Ciências Sociais (SASS) 


Um modelo de erradicação da pobreza em tempo recorde


Nos últimos anos, a China se destacou no cenário global ao conseguir erradicar a pobreza extrema em menos de uma década, um feito que impressiona especialistas e líderes mundiais. Esse sucesso se deve a uma combinação de políticas governamentais eficazes e à implementação de programas focados no desenvolvimento local. Em diversas aldeias, a estratégia adotada foi o "um produto por aldeia", no qual cada comunidade identifica um produto específico que pode ser cultivado ou produzido, alinhado às suas condições e recursos disponíveis. 


Além disso, o governo chinês tem investido na capacitação e na formação de parcerias com universidades, enviando especialistas a regiões menos favorecidas para avaliar o potencial produtivo local. Essa abordagem não apenas gera empregos, mas também fortalece as cadeias produtivas, criando um ciclo de desenvolvimento sustentável. O modelo chinês demonstra que a combinação de conhecimento técnico e atenção às peculiaridades locais pode transformar realidades.


“A China conseguiu erradicar a pobreza em menos de 10 anos, então pudemos ver essa experiência de perto. O conceito de que cada aldeia produz um tipo de produto, é extremamente eficiente. Além disso, há programas e infraestruturas do governo que também incentivam o desenvolvimento de cadeias produtivas a partir da realidade local. Então aqueles lugares que não têm possibilidades, o governo envia especialistas e universidades para verificar o que pode ser produzido naquela região para que possa gerar emprego”, destacou a diretora Ana Flávia Marques. 


A diretoria pôde estabelecer importantes termos de cooperação com a Academia de Ciências Sociais de Shanghai e a Academia de Ciências Sociais da China. Acordos que visam promover intercâmbios de conhecimento, permitindo a troca de experiências sobre temas relevantes para o desenvolvimento social e econômico. A colaboração com a Academia Chinesa de Estudos Contemporâneos e Mundiais também foi destacada, focando na troca de informações e na realização de projetos conjuntos que abordem questões globais contemporâneas, como mudanças climáticas, urbanização, combate à pobreza e inovação tecnológica.



Além disso, o Centro para China e Globalização (CCG), um think tank chinês sediado em Pequim que analisa o papel da China no cenário global, se mostrou um parceiro estratégico, com a intenção de fomentar diálogos e debates sobre políticas públicas e relações internacionais. 


A diretoria trouxe na bagagem uma série de propostas de parcerias, com o objetivo de fortalecer os laços entre as instituições e contribuir para uma compreensão mais profunda das dinâmicas sociais e econômicas que permeiam a China, o Brasil e o mundo. 


A presidenta Ivone Silva e a diretora Ana Flávia Marques se reuniram, em Xangai, com Dilma Rousseff no Novo Banco de Desenvolvimento, para conversar sobre uma política nacional de acervos presidenciais. O encontro também foi uma oportunidade para falar sobre o papel do Brasil em iniciativas multilaterais e o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a transição energética justa.


 


A missão na China trouxe um aprofundamento nas relações de cooperação, fortalecendo a construção de uma rede de colaboração.


“Nos últimos anos, o Instituto Lula demonstrou aprofundar e diversificar a sua atuação em relação à China, através de participação em eventos, de celebração de acordos com instituições chinesas e encontros com delegações chinesas para discutir áreas estratégicas com a nossa instituição. Cada uma dessas parcerias é um elo que fortalece nossas nações, aprimorando a vida de nossos cidadãos e promovendo um futuro mais justo. Estou profundamente otimista quanto ao que podemos alcançar juntos”, declarou a presidenta Ivone Silva.


A agenda cumprida na viagem à China abriu novas perspectivas para futuras colaborações em áreas como economia, cultura e política. A diretoria retorna com o fortalecimento da sua agenda internacional e o compromisso renovado com a construção de parcerias estratégicas. 




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