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Legado Lula 3: economia cresce, atrai investimentos e eleva imagem do Brasil

Em menos de um ano e meio, terceiro mandato de Lula na Presidência da República faz país voltar a avançar e ser democracia reconhecida no mundo todo


Legado Lula 3: economia cresce, atrai investimentos e eleva imagem do Brasil

Divulgação 

O Brasil está recuperando sua imagem no exterior, atraindo investimentos e se consolidando como uma democracia que goza de economia forte e pujante. É o efeito Lula.

Em menos de um ano e meio, o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República acumula números excelentes. Principalmente levando em conta o período pós golpe, de 2016 a 2022, que levou o Brasil a uma trágica situação de aumento da miséria, do desemprego, além de transformar o país em pária internacional.


PIB em crescimento


No primeiro ano do governo Lula, o Produto Interno Bruto, o PIB brasileiro, cresceu 2,9%, batendo a casa dos R$ 10,9 trilhões. E as previsões para o primeiro trimestre de 2024 seguem otimistas. A soma das riquezas do país deve subir mais 2,4% segundo economistas ligados ao mercado financeiro. Rafael Perez, da consultoria Suno Research, comenta a previsão de alta como resultado de uma economia aquecida pela expansão da renda, do crédito, dos empregos e pela inflação em queda. “O segmento de varejo continuará sendo impulsionado pelo cenário doméstico mais favorável para o consumo, tendo em vista o mercado de trabalho aquecido e o ciclo de cortes da Selic”, prevê.

De fato, as vendas no varejo bateram recorde em fevereiro. A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), confeccionada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela aumento de 1% em relação a janeiro desse ano, valor mais alto desde o início da série histórica, em 2000. Se comparada a fevereiro de 2023, a expansão chega aos 8,2%. De acordo com o IBGE, esse é o índice mais acentuado em 10 anos. E deve continuar diante desses fatores econômicos favoráveis

A inflação em queda, a redução da taxa Selic e o aumento real da renda e das oportunidades de emprego favoreceu também o varejo ampliado, que abrange o setor de veículos e de material de construção, além do atacado alimentício. A expansão das vendas atingiu 9,7% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, e 1,2% ante o mês de janeiro de 2024. A maior alta dos últimos 13 anos. 


Retomada do consumo


Entre as atividades do varejo com maior crescimento, o IBGE destaca os ramos farmacêutico, médico, ortopédico e de perfumaria, cujas vendas ascenderam 9,9% em fevereiro. Artigos de uso pessoal e doméstico também contribuíram para a alta varejista, com aumento registrado de 4,8%, se comparado com fevereiro de 2023.

Para o gerente de pesquisas do IBGE, Cristiano Santos, os dados comprovam o redirecionamento do consumo das famílias. “Observa-se uma mudança de foco de consumo nos últimos meses, que passa de um cenário de orçamento mais restrito, concentrado em produtos básicos, para um momento com mais espaço para que haja consumo de outros tipos de produtos”, explica.

“Tal cenário tem relação com o aumento do crédito, em virtude da diminuição da taxa básica de juros, assim como crescimento da massa de rendimento real e da população ocupada”, completa Santos.


Mais de uma centena de novos mercados


Abrir novos mercados no comércio internacional e ampliar os canais já existentes é uma das metas do governo Lula. Nos primeiros 15 meses de governo, com a assessoria indispensável da diplomacia profissional do Itamaraty, o Brasil já celebrou a abertura de 105 novos mercados, em 50 países. Isso é mais que o dobro do registrado no mesmo período da gestão anterior, quando 50 mercados foram abertos em 24 países (Clique aqui para ver mais detalhes).

Nesse processo encontra-se também a China que habilitou, em 12 de março, 38 novas unidades de produção para receber carne importada do Brasil. 

Para o presidente Lula, a abertura de mais de 100 mercados no exterior e as novas habilitações de frigoríficos pela China são resultado da competência da política externa brasileira. Ele lembrou das viagens que fez pelo mundo no ano passado, quando se reuniu com mais de 110 presidentes estrangeiros em visitas oficiais e em reuniões de fóruns multilaterais, como o G20 e o BRICS.

“Isso é importante porque, quando volto, digo aos meus ministros: coloquem o que o Brasil tem para vender embaixo do braço e viaje o mundo para vender os produtos brasileiros”, disse, reforçando que o aumento das exportações brasileiras e dos investimentos estrangeiros no país têm sido fundamentais não só para as empresas, mas, principalmente, para a geração de emprego e renda e a melhoria da qualidade de vida do povo. 

“Eu fico feliz porque esse país vai voltar a crescer muito. Vocês viram que a renda das famílias cresceu 11,7%. É o maior crescimento em 28 anos. E a gente vai gerar emprego na agricultura, a gente vai gerar emprego na cidade, a gente vai gerar emprego no comércio, porque a economia tem que funcionar como uma roda gigante”, disse.


Superávit recorde


Lula está certo. Fruto desse esforço da política externa brasileira, o Brasil alcançou, em 2023, o maior superávit comercial da sua história (US$ 98,8 bilhões). As transações com a China responderam por 52%. 

Já no primeiro bimestre de 2024, o Brasil registrou um superávit na balança comercial de US$ 11,94 bilhões. Um recorde para o período. O montante é 145,9% superior ao do bimestre passado (US$ 4,86 bilhões) e 77,7% maior do que o recorde anterior, de 2017 (US$ 6,7 bilhões). Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

“Esse é o tipo de resultado que buscamos com o projeto de neoindustrialização: modernizar nosso parque fabril, agregando valor a nossas exportações, incorporando fontes renováveis em nossos processos de produção e na nossa mobilidade”, comemorou o vice-presidente e titular do MDIC, Geraldo Alckmin.

As exportações brasileiras cresceram 17,4% no primeiro bimestre de 2024, em comparação a igual período do ano anterior.

Em 2023, as exportações do agronegócio atingiram valor recorde de US$ 166,55 bilhões, quase metade de toda a pauta brasileira (49%). E no primeiro bimestre de 2024, já são 16 mercados a mais que no ano passado. O resultado impacta positivamente a abertura de novas vagas de empregos e a expansão da renda. O Brasil passa a suprir demanda que antes era atendida pelos concorrentes.


Indústria automotiva: ciclo recorde de investimentos no país


Também na indústria automotiva o efeito Lula tem produzido recordes. A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotivos (Anfavea) anunciou o maior ciclo de investimentos do setor no país, de R$ 125 bilhões. Em evento em São Paulo, no dia 12 de abril, Lula comemorou a volta da confiança das montadoras no Brasil.

“Todo ano nós temos que ter uma reunião. Porque eu quero, toda vez que eu me encontrar com vocês, eu quero dizer pra vocês: valeu a pena vocês voltarem a acreditar no Brasil. E valeu a pena o Brasil voltar a acreditar na indústria automobilística. E aí, nós estaremos fazendo um casamento perfeito, e quem ganha com isso é o povo brasileiro”, disse Lula.

Durante o evento, a Anfavea destacou que o balanço do primeiro trimestre de 2024 indica um crescimento consistente nas vendas desde a metade do ano passado, que tem puxado para cima o ritmo da produção de veículos no Brasil. Segundo os dados, a produção de 195 mil veículos em março foi a melhor em quatro meses e superou em 3,2% o volume de fevereiro.


Potente e democrático


A Anfavea reconheceu o forte apoio de Lula à indústria automotiva desde o seu primeiro governo. Por sua vez, o presidente reafirmou esse apoio e disse ter “muito orgulho” de dizer que o Brasil viveu o melhor momento da indústria automobilística quando ele era presidente da República.

Lula falou também sobre a importância do fortalecimento da democracia e da estabilidade institucional para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. “Nós não podemos correr o risco de perder a essência de uma coisa que permite à humanidade viver bem, que é a democracia. Não existe nada melhor do que a democracia”, ressaltou. 

“Este país pode se transformar numa grande potência econômica. Eu já cansei de um país pobre, um país em desenvolvimento, um país em vez de desenvolvimento, um país de renda média. Não. Nós agora somos do Sul Global.”


Reforma tributária


Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, investimentos como o do setor automotivo e outros avanços econômicos registrados nesse início de governo Lula indicam um cenário ainda melhor com a regulamentação da reforma tributária.

“Um dos desafios da reforma tributária é justamente o de melhorar a vida do industrial brasileiro. Nós queremos produzir mais, produzir mais barato, produzir melhor, exportar muito, desonerando investimentos, desonerando exportações”, disse.


Devendo menos


Além dos investimentos na economia, que elevam os níveis de emprego e de renda, o povo brasileiro está recebendo uma força a mais para limpar o nome e voltar a ter crédito na praça. Pesquisa da Serasa Experian aponta que o índice de regularização de dívidas no país bateu recorde com o programa Desenrola Brasil, criado pelo governo Lula. A recuperação de crédito dos brasileiros ultrapassou os 64% em 2023, o maior percentual nos últimos seis anos de pesquisa. 

Até fevereiro de 2024, com sete meses de atuação, o Desenrola Brasil já havia limpado o nome de mais de 12 milhões de pessoas. Foram negociados R$ 35,6 bilhões em dívidas em todo o país.

Diante desse sucesso e do aumento da procura, o programa segue ativo até 20 de maio para a Faixa 1: pessoas físicas com renda mensal bruta de até dois salários mínimos ou que estejam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

Em média, os descontos do Desenrola Brasil estão em 83%, podendo chegar a 96%, em alguns casos. O pagamento pode ser efetuado à vista ou parceladamente, em até 60 meses e sem necessidade de entrada.


(Com informações do site pt.org.br e agência Gov)




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