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No México, Lula defende ʽmundo de cooperação e pazʼ

Em entrevista ao jornal mexicano La Jornada, o ex-presidente defendeu a relação entre Brasil e México, a integração latino-americana e uma “reforma profunda” da governança global


No México, Lula defende ʽmundo de cooperação e pazʼ

Lula é recebido pelo secretário de Relações Exteriores do México, Marcelo Ebrard / Foto: Reprodução / Twitter Marcelo Ebrard

Por lula.com.br

Em entrevista ao jornal mexicano La Jornada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a relação entre Brasil e México, a integração latino-americana e uma “reforma profunda” da governança global para enfrentar questões como pandemia, aquecimento global e desigualdades brutais dentro dos países e entre eles.

“Precisamos trabalhar um mundo de cooperação, equilíbrio e paz, com instituições internacionais representativas e efetivas. Problemas ambientais, especialmente o aquecimento global, a pandemia e as brutais desigualdades dentro dos países e entre eles, exigem uma reforma profunda da governança global. A América Latina tem que estar unida nesse esforço para um mundo que quer paz e não aguenta mais a guerra”.

Lula está no México para encontro com lideranças locais nesta semana. Na quarta, 2, a agenda é com o presidente Andrés Manuel López Obrador, conhecido como AMLO. Para Lula, o México tem desempenhado papel muito importante no fortalecimento das relações dos países latino-americanos e o governo AMLO tem contribuído, por meio da diversificação de suas relações, para a democracia na região e a construção de um mundo multipolar, de paz e cooperativo.

Em respostas a questionamentos sobre o Brasil, o ex-presidente afirmou que o país está sendo destruído, com aumento da pobreza e da fome, com 116 milhões de pessoas em alguma situação de insegurança alimentar. “Estou convencido de que o povo brasileiro se cansou dessa anomalia que estamos vivendo e um democrata será eleito em 2022”.

Para Lula, a volta da extrema direita ao governo do Brasil resulta de inconformismo das elites com os acertos dos governos petistas, que fizeram inclusão social, fortaleceram os investimentos em educação, saúde pública, ciência e tecnologia, além industrialização, desenvolvimento autônomo e uma política soberana no setor de óleo e gás. “Como não conseguiram derrotar os governos liderados pelo PT por meios democráticos, passaram a atacar a própria política, criando uma espécie de antipolítica. Foi isso que fez surgir o desastre que é o atual governo”.

Link para a publicação no La Jornada

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