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TSE manda redes apagarem fake que relacionava Instituto Lula a Ipec

Vídeos falsos que circulam no Twitter, Facebook e TikTok afirmam que instituto de pesquisa eleitoral ficava no mesmo endereço do Instituto Lula


TSE manda redes apagarem fake que relacionava Instituto Lula a Ipec

Reprodução

Vídeos falsos que circulam no Twitter, Facebook e TikTok diziam que instituto de pesquisa eleitoral ficava no mesmo endereço do Instituto Lula

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que Twitter, Facebook e TikTok removam do ar vídeos falsos que afirmavam que o instituto de pesquisa Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) seria sediado no mesmo endereço do Instituto Lula.

A decisão do ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do TSE, é desse domingo (4) e acatou representação da Coligação Brasil da Esperança, de partidos que apoiam a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O conteúdo falso circula desde 31 de agosto. O youtuber bolsonarista Gustavo Gayer  gravou um vídeo disseminando a mentira. 

Os vídeos e publicações devem ser removidos em até 24 horas. Caso contrário, Twitter, Facebook e TikTok terão de arcar com multa diária de R$ 10 mil.

É falso que IPEC e Instituto Lula tenham mesmo endereço 

Sabidamente falso

Para a Justiça, o conteúdo do vídeo fake news tinha por objetivo minar a credibilidade das pesquisas de intenção de voto realizadas pelo Ipec. “E dar a entender que o candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva seria beneficiado, de maneira ilegal, pelas pesquisas eleitorais.”

Lula segue à frente em todas as pesquisas, seguido por Jair Bolsonaro (PL) e Ciro Gomes (PDT).

O ministro ressalta que, diante da informação “sabidamente falsa”, a remoção do conteúdo pode ser determinada pela Justiça Eleitoral.

“O perigo na demora da prestação jurisdicional também foi suficientemente demonstrado, pois, como afirmado à inicial, as publicações que contêm informações inverídicas estão sendo postadas no período crítico do processo eleitoral, em perfis com alto [número] de seguidores e gerando um alto número de visualizações, o que possibilita, em tese, a ocorrência de repercussão negativa de difícil reparação na imagem do candidato”, disse Sanseverino.

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