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Uma nova história entre Brasil e África

25 de maio é o Dia da África; relembre como Lula e Dilma estabeleceram um novo relacionamento entre o Brasil e o continente africano


Uma nova história entre Brasil e África

Presidente Lula é recepcionado pelo povo de São Tomé e Príncipe, em novembro de 2003. Foto: Ricardo Stuckert

Após tomar posse, em 2003, como presidente da República, Lula começou um inédito e bem sucedido processo de aproximação com a África. Em dois mandatos (2003 a 2010), ele visitou 22 países da África. Foram 33 viagens presidenciais e 19 novas embaixadas abertas. A presidenta Dilma manteve as bases que estruturaram a cooperação entre o Brasil e o continente africano.

Em 2004, foi concluída a negociação do acordo de comércio preferencial entre o Mercosul e a União Aduaneira da África Austral (SACU), bloco que reúne África do Sul, Botsuana, Lesoto, Namíbia e Suazilândia. No mesmo ano, as exportações brasileiras para a África do Sul cresceram 41%. Em 2013, as exportações para o país sul-africano atingiram o pico (US$ 1,8 bilhão).

Em 2013, o Brasil perdoou quase US$ 900 milhões das dívidas externas de 12 nações africanas. Essa iniciativa abriu caminho para a realização de novos negócios e os países africanos ampliaram importações de produtos como combustíveis (álcool, diesel e gasolina), açúcar, carne bovina e minério de ferro.

As transações comerciais entre Brasil e África passaram de US$ 5 bilhões, em 2002, para US$ 17 bilhões, em 2015. A média anual das transações do país com o continente africano, nos governos de Lula e Dilma, foi de US$ 19,6 bilhões, enquanto, nos anos pós-golpe (2016-2019), a média caiu para US$ 13,8 bilhões, ou seja, uma redução de 30%.

O então ministro Gilberto Gil faz show na inauguração da Embaixada do Brasil em São Tomé e Príncipe. Foto: Ricardo Stuckert 

Instituto Lula e a Iniciativa África 

Um dos principais focos do Instituto Lula é atuar para melhorar as relações do Brasil com a África. O Instituto sempre trabalhou em sintonia com as iniciativas dos governos de Lula e Dilma. As diretrizes do trabalho do Instituto Lula com o continente africano são as trocas de experiências na área social e de sustentação da democracia que tiveram sucesso no Brasil. 

Assim como divulgar no Brasil informações sobre a África da atualidade, moderna e em crescimento, com todo o seu potencial e oportunidades. Além de incentivar investimentos no continente africano que garantam transferência de tecnologia e contratação de mão de obra local e ampliar o intercâmbio social, político e cultural entre instituições, fundações, empresas e personalidades do Brasil e dos países da África. 

Assista à entrevista do diretor do Instituto Lula, Paulo Okamotto, ao jornalista Luís Nassif sobre a relação da instituição com a África

Leia também: Conheça as atividades e leia o relatório da Iniciativa África do Instituto Lula  

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