Os últimos dados do IBGE sobre a subutilização da força de trabalho brasileira mostram que a crise tem ampliado as desigualdades regionais no país.

Como mostra o gráfico abaixo, desde 2014 há um movimento de ampliação da taxa de subutilização no Brasil, que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e os que fazem parte da força de trabalho potencial: a taxa passou de 15% em 2014 para 23,8% em 2017, mas essa ampliação se manifesta de formas distintas nas regiões brasileiras, sendo mais alta no Nordeste e no Norte, seguida do Sudeste, Centro-Oeste e Sul do país.

Entre as regiões metropolitanas, Salvador tem o maior índice (36,2% em 2017) e Florianópolis a mais baixa (13,2%). Já entre as capitais, Salvador tem o maior índice em 2017 (33,3%) e Florianópolis o menor (12,3%).