Nesta quinta-feira (2), o presidente Lula assinou a MP com as novas regras do programa Bolsa Família; conheça a história do maior programa de transferência de renda do mundo
02/03/2023 11:03
O programa fará o pagamento extra de 150 reais por criança até 6 anos de idade, além dos 600 reais já recebidos por família. A nova versão do programa terá também um valor extra para famílias maiores no valor de 50 reais por cada dependente entre 7 e 18 anos.
Os critérios do programa retomam o modelo original desenhado no primeiro governo Lula, no início dos anos 2000. O principal deles é a retomada das contrapartidas das famílias beneficiárias, como a manutenção da frequência escolar das crianças e a atualização da caderneta de vacinação.
O programa também terá foco na atualização do Cadastro Único e integração com o Sistema Único de Assistência Social (Suas), com a busca ativa para incluir quem está fora do programa e a revisão de benefícios com indícios de irregularidades. Segundo o ministro da Assistência e do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, haverá integração com outros 32 programas de governo voltados para a qualidade de vida da população.
Assista ao vídeo da cerimônia de lançamento do novo Bolsa Família
Em 13 anos de governo, Lula e Dilma (2003-2015) conseguiram a maior redução de pobreza da história do Brasil. Aumento continuado do emprego formal e aumento real do salário-mínimo, expansão do acesso a benefícios socioassistenciais e previdenciários, Bolsa Família e fortalecimento da agricultura familiar foram políticas decisivas para este resultado.
Além da redução da pobreza, o Brasil deixou o Mapa da Fome. A confirmação do sucesso das inúmeras ações realizadas a partir de 2003, início do primeiro mandato de Lula, veio em 2014, com a publicação do relatório “O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo – 2014”, elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O documento é categórico: o Brasil reduziu em 82% a população em situação de subalimentação, entre 2003 e 2014.
O relatório mostrou que o Indicador de Prevalência de Subalimentação, medida empregada pela FAO para dimensionar e acompanhar a fome em nível internacional, atingiu no Brasil o nível histórico de 1,7% – quando o indicador cai para menos que 5%, a organização considera que um país superou o problema da fome.
Mais de 50 milhões de brasileiros foram beneficiados pelo Bolsa Família. Foto: MDS
Iniciativa tirou 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza
Graças a Lula e Dilma, o Brasil viveu um processo de inclusão sem precedentes na história. Com o Bolsa Família, 36 milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza. O país passou a ser mais desenvolvido e menos desigual.
Infelizmente, desde o golpe de 2016 até o final de 2021, 19 milhões de brasileiros passavam fome, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Penssan).
Com o Bolsa Família, foi possível promover inclusão social e cidadania
Foram 13 anos seguidos de trabalho ininterrupto até tornar-se a principal vitrine de combate à fome do mundo, com programas premiados e ações servindo de base para políticas semelhantes em todos os continentes.
Os números do período são tão expressivos que dá para dividir o Brasil em antes e depois de Lula e Dilma. Hoje, problemas que estavam praticamente enterrados estão de volta, fazendo com que milhões de brasileiros não tenham o que comer.
No início do governo Lula, o presidente reafirmou que todo brasileiro tinha direito a no mínimo três refeições por dia. Mas como ele faria isso? Criando o maior programa de transferência de renda do mundo, que - ampliado e aprofundado no governo Dilma -, atendia mais de 13,9 milhões de famílias, em torno de 50 milhões de pessoas.
O Bolsa Família, portanto, colocou em prática um projeto de país capaz de promover a inclusão e a cidadania, além de gerar emprego, aquecer a economia, aumentar a escolaridade, reduzir a mortalidade infantil e, sobretudo, tirar o povo da pobreza.
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