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O Brasil vai ser o país que a gente quiser que ele seja

Após oito dias na estrada, a caravana #LulaPorMinasGerais encerrou com um grande ato na capital mineira


O Brasil vai ser o país que a gente quiser que ele seja

Praça da Estação durante ato de encerramento da caravana Lula Por Minas Gerais. Foto: Ricardo Stuckert

Do Lula.com.br 

"Eu aprendi a não desistir. Sou calcado na perseverança. E é com essa força que nós vamos virar o jogo e trazer a democracia de volta. Espero que os mineiros estejam na frente de batalha pra gente vencer essa briga", disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao encerrar a etapa mineira da caravana Lula Pelo Brasil. Uma multidão se aglomerou para ouvir o ex-presidente em ato na Praça da Estação, em Belo Horizonte. 

Durante uma semana, o ex-presidente percorreu 20 cidades e visitou regiões como os vales do Aço, Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce. Da saída de Ipatinga até a chegada à capital mineira, a caravana Lula Por Minas Gerais testemunhou as ameaças e os retrocessos implicados pelo golpe nas conquistas sociais dos governos Lula e Dilma. A presidenta eleita também acompanhou a caravana, marcando posição no fronte de luta pela retomada da democracia.

A ideia de um referendo revogatório, proposto por Lula, ganhou força durante a viagem. "Nós vamos ganhar as eleições e vamos convocar um referendo para revogar todas as baderneiras que fizeram nesse país. Eles destruíram a legislação trabalhista, agora querem jogar a culpa na previdência. Saibam que o Brasil vai ser o país que a gente quiser e não o que o Temer quiser", disse o ex-presidente. 

Em Minas, Lula reencontrou fragmentos da História brasileira. Na cidade de Diamantina, o ex-presidente fez questão de visitar o Museu Casa JK, onde Juscelino Kubitschek viveu os primeiros anos de sua vida. JK também foi lembrado durante o discurso de encerramento da caravana, quando Lula relembrou a perseguição sofrida pelo ex-presidente. 

"Achincalharam o JK e até hoje não provaram que o apartamento era dele. Demonizaram Getúlio até que ele não suportasse, repetiram a perseguição com Jango. Pois eu digo que sou mais paciente que o Getúlio e o Jango, e talvez seja tão paciente quanto o JK", refletiu Lula. "Tentaram tirar ele três vezes e ele sempre humilde perdoava", acrescentou Lula, ao fazer um paralelo com a situação a qual setores do judiciário tem submetido sua eventual candidatura.  

Na terra da Inconfidência, Lula também relembrou Tiradentes. "Eles mataram a carne mas não mataram os ideais da Independência. Como não podem me enforcar, eles decidiram inventar uma mentira. Mas o Lula é uma ideia que está na cabeça de todos vocês. Todos vocês são milhões de lulinhas que querem mudar esse país", destacou. 

Educação e soberania
Os desmontes na educação e a perda da soberania brasileira também marcaram os debates durante a viagem. Lula se reuniu com reitores de institutos federais e visitou regiões industriais afetadas pelas políticas entreguistas do atual governo. 

"Não existe no planeta terra nenhum país que cresceu economicamente pela ignorância, pelo analfabetismo ou pelo empobrecimento. Todos investiram na educação", pontuou. 

"Nós passamos noites e noites acordados para criar uma política de conteúdo nacional para que a gente pudesse fortalecer a indústria nacional e dependesse menos dos estrangeiros. Não pensem que descobrimos o pré-sal por sorte, e sim porque investimos em pesquisa", ressaltou.

Próximos destinos
Depois de passar por nove estados nordestinos e por 20 cidades mineiras, a caravana Lula Pelo Brasil tem como próximos destinos o Sul e o Norte do país. As datas ainda não foram definidas. Mas a ideia de discutir um Brasil possível, segundo Lula, segue sendo o mote das caravanas. "Estou pronto pra mostrar que esse país pode voltar ser respeitado no mundo".

Veja como foi o ato:

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