Foto: Ricardo Stuckert
13/11/2018 17:11
Que a cultura foi um dos pilares mais fortes dos anos de Lula e Dilma no governo vocês já sabem. Mas o papel dos dois no fortalecimento de mais um renascimento do cinema nacional é imensurável.
A abertura de linhas de crédito, o fomento de filmes artísticos, desenvolvimento de projetos e tantas outras formas de financiamento transformaram o cinema brasileiro em um sucesso de público nas
salas brasileiras e de prêmios nos mais importantes festivais do exterior.
Em matéria para o G1 em 2006 o cineasta Orlando Senna declarou:"Lula aumentou
sensivelmente o dinheiro, tem muito interesse no cinema, no poder
audiovisual e isso é parte de uma cultura que ele possui. Ele pensa
que a cultura desempenha um papel principal na transformação do
nosso país em uma sociedade igualitária", declarou o também
vice-ministro da Cultura no governo Lula
"O cinema
brasileiro levantou como nunca, em quatro anos de governo socialista
fizemos cerca de 140 filmes (35 em 2003 e 2004, 51 em 2005, e 65 em
2006), antes de Lula 80% dos recursos iam parar no eixo Rio de
Janeiro-São Paulo, empórios industriais e produtivos muito
importantes, mas em detrimento do resto do Brasil. Agora, todas as
regiões são atendidas" e "me sinto satisfeito, porque
saldamos uma velha dívida com os artistas de todo o país",
disse Senna à agência cubana Prensa Latina.
De 2009 a 2017 foram investidos R$ 2.068.631.505. O setor foi responsável por injetar 24,5 bilhões de reais na economia em 2014. Em 2007, girava em torno de 8,7 bilhões de reais
Entre 2002 e 2015 o
número de salas de cinema quase dobraram com o público passando de
90 milhões para 173 milhões anuais. O Brasil passou de 29 longas-metragens lançados em 2002 para 139 em 2016.
Total de projetos selecionados até 26/03/2018
Com os novos rumos dados após o impeachment da presidenta Dilma o setor está apreensivo. Uma história tão vitoriosa pode acabar pela visão tacanha e conservadora de alguns. Mas o cinema brasileiro é como o sertanejo. Um forte, e certamente sobreviverá.